"Mas é importante destacar que, em fevereiro de 2009, estávamos ainda convivendo com os efeitos da crise global" disse, comentando que a insatisfação com a demanda naquele momento deveria ser grande, tendo em vista os efeitos negativos da crise global. Ele comentou que as boas respostas sobre demanda atual foram fundamentais para o avanço de 4,5% no Índice de Confiança do setor de Serviços (ICS) de janeiro para fevereiro deste ano. O indicador é calculado com base nas respostas apuradas pela sondagem.
De acordo com Braga, entre os 7 segmentos pesquisados pela fundação, os setores que mais contribuíram para o aumento da confiança do setor, no período, foram serviços de informação (como telecomunicações); serviços prestados às empresas; e serviços de transporte e correio. Mas o especialista fez uma ressalva. O salto de 4,5% do ICS foi muito influenciado por fatores sazonais. Ele comentou que o mês de janeiro registrou queda de 3% no indicador, contra dezembro.
Ou seja: a base de comparação, referente ao mês de janeiro, era baixa, o que impulsionou o aumento em fevereiro. Braga comentou, no entanto, que mesmo com o efeito sazonal, é possível perceber que o aumento registrado no ICS de janeiro para fevereiro foi maior do que os apurados nos mesmos períodos para 2009 (3,1%); e 2010 (1,7%). "Isso mostra que, mesmo com os fatores sazonais, houve um avanço na confiança e na satisfação dos empresários do setor, no período".
Para os próximos meses, Braga disse que o setor deve seguir de perto o ritmo da atividade econômica. Ele lembrou que o Produto Interno Bruto (PIB) mostrou, em sua evolução trimestral ao longo de 2010, que o ritmo de atividade do setor está desacelerando.
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