O Empreendedorismo como ferramenta importante para desenvolvimento econômico.

15/05/2012 15h12m

Obrigatoriamente as organizações procuram fazer muito mais com muito menos, buscando aprimoramento de suas técnicas, inovação e antecipação aos desejos e anseios dos seus consumidores.


Os empreendedores buscam sempre novos patamares de produção e competitividade para suas empresas e aplicam estratégias inovadoras, inusitadas e lidam muito bem com o não convencional.
 
No desenvolvimento do empreendedorismo deve haver nas organizações o envolvimento de pessoas e processos que, conjuntamente, transformam ideias em oportunidades, eliminam barreiras comerciais e culturais, renovam os conceitos econômicos, quebram paradigmas e geram riquezas e melhor qualidade de vida para a sociedade.
 
O empreendedor é a força motriz do crescimento econômico, ao introduzir no mercado inovações que tornam obsoletos os produtos e as tecnologias existentes, promovendo o progresso econômico através da chamada “destruição criativa”, que expressa à ideia de que a economia capitalista moderna é caracterizada por uma luta incessante pela inovação (Schumpeter,1911). 
 
No Brasil o empreendedorismo passou a ter notoriedade com o surgimento das micros e pequenas empresas e com a crise de empregos no começo da década de 90. Porém, ainda é necessário que políticas públicas de apoio às microempresas e empresas de pequeno porte estimulem o empreendedorismo na Bahia.
 
Segundo o relatório Doing Business 2012, publicado todo ano pelo Banco Mundial (ele confronta a facilidade em abrir e gerir um negócio em 183 países), alguns dos fatores que levam o ato de empreender a ficar tão difícil no Brasil são:
 
• Carga tributária pesada - pagar impostos em nosso país consome 2.600 horas da vida de uma empresa, contra 186 horas nos países da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Consomem 67% do lucro, contra 42,7% na OCDE. Para se ter uma ideia, o segundo pior neste quesito, depois do Brasil, é Camarões, com 1600 horas.
 
•  Encerrar as atividades de uma organização insolvente dura até 4 anos, contra 1,7 na OCDE. Isto leva a consumir 12% do patrimônio da organização, contra 9% na OCDE.
 
•  Obter alvará de construção chega levar 469 dias, contra os 152 na OCDE.
 
•  Exportar em nosso país necessita de 13 dias (contra 10 na OCDE); e importar necessita de 17 dias (contra 11 na OCDE). Os custos nos 2 (dois) casos é o dobro.
 
•  Abrir uma empresa no Brasil necessita de 13 procedimentos (contra 5 na OCDE).
 
O Brasil ficou atrás de diversas economias latino-americanas. A melhor colocação entre os países latino-americanos é o Chile, na 39ª posição e é mencionado, ao lado do Peru (41º), da Colômbia (42º) e do México (53º).
Este novo estudo (relatório Doing Business) aborda todo o ciclo de vida das organizações, desde a sua constituição até a resolução do processo de insolvência. As avaliações levam em conta dez indicadores específicos e se concentram especialmente no ambiente para pequenas e médias empresas.
 
Nesse diapasão, as empresas baianas necessitam receber mais incentivos por parte do governo para poder desenvolver a mentalidade empreendedora e produzir continuamente ações através de novos procedimentos e caminhos, dando sustentabilidade ao desenvolvimento socioeconômico e criando horizontes de sucesso para a terra do carnaval, das belas praias, das festas religiosas e da capoeira.

Fonte: Fenacon

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